Dois CACs são presos por suspeita de vender armas para criminosos no Ceará
21/12/2023
(Foto: Reprodução) Em 2022, empresário investigado registrou um Boletim de Ocorrência alegando que 16 armas dele haviam sido furtadas de um apartamento em Caucaia. Polícia apreendeu três veículos de luxo com CACs presos por venda de armas a criminosos.
Polícia Civil/ Divulgação
A polícia prendeu, na última terça-feira (19), dois homens com registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CACs) suspeitos de vender ilegalmente armas de fogo a criminosos no Ceará. Cinco mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
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As ações ocorreram no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza, e no município de Caucaia, na Região Metropolitana. Durante o cumprimento das ordens judiciais, veículos de luxo foram apreendidos.
Conforme a Polícia Civil, as investigações começaram em novembro de 2022, após o empresário Mychell Egídio Torquato Oliveria, de 40 anos, que é um dos investigados, registrar um boletim de ocorrência alegando que teve 16 armas, de diferentes calibres, furtadas de seu apartamento no Parque Potira, em Caucaia.
À época, Mychell informou à polícia que o suposto furto de fuzis, pistolas e revólveres teria ocorrido no dia 15 de julho daquele ano. Porém, o empresário só comunicou o caso a polícia em 17 de novembro, ou seja, quase quatro meses depois.
No decorrer das investigações, que teve o apoio do Ministério Público do Ceará e do Exército Brasileiro, a polícia identificou que Mychell estaria comercializando ilegalmente as armas para terceiros, usando a documentação falsa para omitir os receptadores das armas.
Durante o cumprimentos do mandados, além de Mychell, a polícia prendeu também Francisco Paulo Henrique do Nascimento, de 31 anos, que também é colecionador esportivo e participava do crime como "laranja" para as ações do empresário.
A polícia apreendeu com os suspeitos três carros de luxo, sendo dois carros e uma motocicleta, computadores, notebooks e aparelhos celulares.
Os homens são investigados por associação criminosa, omissão de cautela e comércio ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil segue com as investigações com foco em localizar o armamento comercializado ilegalmente, bem como identificar a participação de outros suspeitos no crime.
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